Alvo sorriso,
Pés descalços,
Nuas meninas.
Criança brincando,
Cabelos raspados,
Orelha dobrada,
Calor, suor, luz, ventanias.
Brincava de índio, de teatro.
Vivia sorrindo, vibrando, de quatro.
Cavalgava comigo em harmonia perfeita.
Mesmo dormindo esbanjava beleza.
Mas se deu que certo dia,
Foi brilhar para outro céu.
Estrelar noutro palco, voar.
Deixando galáxia a minha vazia.
Hoje vivo em órbita, sonhando.
Escutando o doce latido do doce, por perto.
Olhos celestes estampam o meu cérebro.
Percorro, desde então, descoloridos horizontes.
Vivo, inconstante, procurando visões.
Saudades,
Rastros,
Imagens ao longe.
Este modesto espaço concentra forças essenciais de todos os tipos, com seus próprios valores, qualidades e imperfeições. Aqui, neste virtual ambiente democrático, quem fala não sou eu, mas eus. Por esses campos ecoam perdidas vozes daqueles que têm tudo para falar livre e abertamente, contudo não o fazem, ou melhor, não o sabem, por falta de boas opinião e formação. Portanto, o que por aqui se fala, por aí se ouve. O que por aqui se escreve, por aí se lê. .
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