Doçura nos sabores.
Mistura de essências nos odores.
Sol, sombra, opacidade, cores.
Dos olhos do furacão brotam flores encimeiras.
Dos fartos pedúnculos, amores, fogueiras.
Tímidas, suas meninas fitam.
Nervosas, as minhas se agitam.
Meus poros por ela chamam, gritam.
Minhas palavras à boca ulceram, precipitam, as dela imitam.
Não sou mais dono de mim.
Não tenho mais vontades próprias.
Fui tomado de assalto.
Engraçado que deixo que seja assim.
Ao vento conto histórias.
Jogo versos para o alto.
Minha alma arrepiou.
Minha rima metrificou.
Meus pelos se eriçaram.
Meu coração se flechou.
Meu tempo parou.
Meus sentimentos se aclarearam.
Voltei a sentir saudades.
Escuto a voz do meu amor.
Encontrei minha outra metade.
O meu Eu se apaixonou.
Este modesto espaço concentra forças essenciais de todos os tipos, com seus próprios valores, qualidades e imperfeições. Aqui, neste virtual ambiente democrático, quem fala não sou eu, mas eus. Por esses campos ecoam perdidas vozes daqueles que têm tudo para falar livre e abertamente, contudo não o fazem, ou melhor, não o sabem, por falta de boas opinião e formação. Portanto, o que por aqui se fala, por aí se ouve. O que por aqui se escreve, por aí se lê. .
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5 comentários:
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Te adoro...
Cada uma de nossas metades construiu esta completa versão de nós, agora, apaixonados!
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