Negra.
Láurea.
Força da cor.
De teus olhos venta verde,
Furacão.
Tuas negras meninas,
Submersas em verdes águas,
As minhas sopram,
Vendaval, tormenta, tentação.
Malícia no olhar, refletido ao meu, sob lindos, grossos e espetados arcos.
Rosados lábios chamaram a minha atenção.
Suavidade e doçura se misturam em seus beijos, causando frisson.
Me confunde, ludibria, faz-me perder a noção.
Perco-me.
Acho-me.
Onde me perco, acho...
Acho-me, agora, perdido em coloridos pensamentos teus.
Contigo danço, rio, cantarolo, tento.
Grito, crio, berimbólo, invento.
Tire logo as minhas forças ou dá-me, por gentileza, novas, sustento.
Se essa preta pretendia me enfeitiçar, ela já conseguiu.
Não precisa apelar, branca, partiu.
Apenas sejas simples, trivial e branda.
Assim irás me ter.
Quero tê-la.
Quero-me tê-la.
Quero ser,
Ser-la,
Sê,
Sê-la.
Sei lá,
Que de todo jeito,
Seja como for.
Quero teus olhos,
Boca,
Língua,
Láureos lábios,
Teu natural cheiro de flor.
Este modesto espaço concentra forças essenciais de todos os tipos, com seus próprios valores, qualidades e imperfeições. Aqui, neste virtual ambiente democrático, quem fala não sou eu, mas eus. Por esses campos ecoam perdidas vozes daqueles que têm tudo para falar livre e abertamente, contudo não o fazem, ou melhor, não o sabem, por falta de boas opinião e formação. Portanto, o que por aqui se fala, por aí se ouve. O que por aqui se escreve, por aí se lê. .
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Um comentário:
Quero-te!
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