...

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Palavras

Palavras rebuçadas na ponta da língua, prontas e prestes a serem ditas.
Palavras novas, puras, ressaltadas, ressaídas.
Nuas, cruas, verdes, recém-sabidas.
Caladas, cansadas, olvidas, doídas.
Doidas por encontrar logo uma saída,
Tornarem-se livres, soltas, exaradas, proferidas.
Propagadas “na glace de uma entonação lisa de adocicada...”
Chega de prostrarem caladas.
Parem de aceitar o engasgo, a interrupção, o nó.
Unam-se!
Venham todas de uma vez só.
- Palavras: Libertem-se!!

2 comentários:

PLANCHÊZ disse...

RENATO, TEM FORÇA, CAMINHO FORTE, PARABENS

Roberto Passos disse...

Gostei do espaço. Gostei do estilo.O caminho para a cultura e a uma verdadeira sociedade alternaiva.Beleza,Dom!!!!